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19 de Abril de 2024

Quando a ficção supera...

Publicado por João Carlos Silva
há 6 anos

Quando a ficção supera realidade?

Quando a criação uper o direito, ou obrigações?

Um autor de histórias pra a TV brasileira resolveu explorar um tema que muitos escritores ou apenas admiradores de autores literários gostariam de trabalhar. Verdade em dose ainda inexistente, hibernação não é um costume dos humanos, isoladamente ou em grupos, como em famílias.

Todavia, e se fosse? e se um único caso, ou pequenos e sucessivos fatos exorbitassem de toda logica, como seria nosso desempenho da renegada chance mínima da nossa racionalidade essencial. Sem razoabilidade, sem raiz, sem chão. Sem horizontes, muito pra ver, pouco para contar, pelo menos que fique bem concatenado.

Como seriam as relações entre cotidianos e acordados de um gélido sonho desde uns anos... dos anos 1800 para cá. Tal como na telenovela da Globo.

Descongelados escravos, desempregados libertos. Qual documentação necessária para receber assistência?

Se pobres, como sempre, pouco a haver, menos a perder.

O rico personagem da trama, como reaver seus bens? que ainda erim seus, ou a sucessão anormal é que seria válida?

Tramitações insanas acontecendo. Sobreposições inoportunas, assédios ou espetáculos da fuga aos procedimentos, soluções que adiam-se como se fossem por anos.

A mais, ou a menos, como transcorrem agora estes "novos" dias?

O que acontece, sempre é o que acontece sempre. Mesmo um noo namorico, ou um promissor romance esperando enlace certo e feliz? Mas, e aí, quando se perguntar idade destes enamorados? Vivendo num só momentos diferença de mais de cem anos!

E ao se falar nisso, como seria computada a passagem do próprio tempo, simultaneamente ou haveríamos que interromper processos. Intercalar períodos, desmentir, confirmar, diante dos holofotes, da disputa de ideias, teses e mais novas notícias sobre notícias. Artigos que se tornam fontes, além de pessoas que precisam viver como se o amanhã já fizesse parte de óbvios acontecidos, registrados na história ou não. A ditadura advocaticia de nossos dias em confronto com o passado que nunca se encontraria com o presente, e um futuro carente de negar-se as pré determinações normais e naturais.

Hoje, nem é e quem sabe nunca seja livre de contestações a retirada de direitos trabalhistas adquiridos durante um Estado de exceção.

Acusam alguns interessados ou interesseiros de mudanças que a lei ficou simplesmente "velha", antiga, gasta. E se pergunta se não é se gastando o conhecimento e a boa prática que tudo se aperfeiçoa, inclusive a Justiça. Desde quando se precisa de reforma ou rejeição de princípios e atos perfeitos, quando o que se tem são alguns novos artigos? que venham a regular algo como serviços que todo mundo um dia fez, e fez disso, sobrevivência econômica, trabalho te!horário? Dizia-se disso, uns, trabalhar por dia, ou por hora, ou ainda, como nos modelos rurais onde a honestidade se impunha sempre, ou construção civil, no pagamento de qualquer tarefa completada ou empreitada.

Diferente de uma novela, ódios para matar a consolidação CLT tem um histórico até curto demais para uma acusação de antiga ou obsoleta, só que os códigos mais intensos da alma e carne humana são da era do gelo, ou mesmo do fogo, se está existiu. E essa sim, é nosso verdadeiro DNA. O segredo da vida ou da paz universal, tantos de nós conhecem, e milhares de anos se passam, e tudo o que precisamos averiguar ou modificar é apenas que uma tábua com dez mandamentos podem resumir-se em apenas amar ao próximo tanto quanto a si e ao Criador de tudo, que tudo isso aprova, e ao que não deve ser, tudo revoga.

Um autor de novelas pode discutir muitas vidas, dentro de seus tempos próprios ou além deles, e incutir coisas antigas como sendo novas, "cada vez mais os mortos mandando nos vivos". E antecipando realidades com que leis futuras irão deparar-se, leis que para serem boas deverão nascer como se sempre tivessem existido.

Porque este é um dos critérios que separam umas coisas das outras.

Se um dia acordarmos de um congelamento, tudo o que faremos, uma das personagens da história global está demonstrando, leitura de tudo o que foi escrito desde a interrupção até o cotidiano agora.

Isso diz que simplesmente é a vida pedindo releitura.

Diz também que reaprender ou compreender de novo pedem que uma consolidação de tudo durante sua história foi essencial para se chegar até aqui, e doravante, para se chegar a qualquer nova hora e lugar.

Descongelamentos, haverão ou não, terão normas.

Irão gerar lacunas em todas as vidas.

Lacunas, terão que ser preenchidas. No aspecto jurídico, sem prática jurídica alguma, vida se preenche com vida.

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